Coisas da insana política brasileira. O Uniao Brasil e o Progressistas, partidos que se consideram de centro direita, despudoradamente ocuparam cargos e ministérios no governo petista durante praticamente três anos.
Agora, faltando pouco mais de um ano para a próxima eleição estão desembarcando do governo de esquerda se, demonstrar rubor nos rostos.
O anúncio foi feito pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda, e pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI).
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Nogueira e Rueda acertaram os detalhes do comunicado público após conversarem diretamente com os ministros do Turismo, Celso Sabino (União-PA), e do Esporte, André Fufuca (PP-MA).
Os ministros vinham defendendo permanecer por mais tempo nos cargos, mas os comandantes das legendas consideraram a situação insustentável. Eles deixaram claro que, se não saíssem, Fufuca e Sabino seriam expulsos das respectivas siglas.
Ao serem questionados sobre o prazo para que as renúncias aos cargos no governo sejam feitas, o presidente do União afirmou que o prazo está “dado como hoje”. No entanto, o presidente do PP, Ciro Nogueira, disse que dependerá do “bom senso” de cada um.
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Arthur Lira (PP-AL) e Ciro Nogueira (PP-PI) — Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados e Edilson Rodrigues/Agência Senado
Mesmo sendo considerados parte da cota do União Brasil, os ministros do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e das Comunicações, Frederico Siqueira, devem ser poupados nas mudanças.
Isso porque eles não são filiados aos partidos atualmente e são apadrinhados pelo presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP).
Relação com o governo
A avaliação interna União Brasil é de que a situação se tornou insustentável após o presidente Lula dizer que o presidente do partido não gosta dele, nem do governo. Lula disse que também não gosta de Rueda.
Após a fala de Lula, Antonio Rueda soltou uma nota rebatendo o presidente.
“A fala do presidente evidencia o valor da nossa independência e a importância de uma força política que não se submete ao governo”, dizia trecho da nota.
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Antonio Rueda, presidente do União Brasil — Foto: Divulgação
Leia o comunicado:
“Comunicado da Federação União Progressista
Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal.
Em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes desta Federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no Estatuto.
Esta decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes.















4 comentários
Cadê a Lenir Assis?
Também não significa que os ministros das Comunicações, Frederico Siqueira, e da Integração Nacional, Waldez Goés, terão de sair. Ambos são considerados como da cota pessoal do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil). Nem Rueda, nem Ciro, pretendem mexer com Alcolumbre.
Também não significa que o presidente da Caixa, Carlos Vieira, terá de entregar o cargo. Ele foi indicado pelo deputado Arthur Lira, ex-presidente da Câmara. Nem Rueda, nem Ciro, pretendem mexer com Lira.
https://obastidor.com.br/politica/a-ameaca-do-centrao/
Sergio Moro do UB não manda nada
Genildo
Se até os oportunistas de sempre estão a abandonar o governo que ainda não começou a governar, quem sou eu pra julgar né? Quem imaginaria que isso poderia acontecer elegendo um cachaceiro pinguço descondenado?
Mas tá do jeito que o PT gosta. Já tem a quem chamar de golpista pra justificar sua total incompetência, tal qual faz com Temer e MDB.
Só restaram mesmo os ratos………
Zezinho da Silva
Os dois partidos estão aderindo aos golpistas. Quer dizer, o golpe continua. Querem, por bem ou por mal, ocupar o governo no próximo ano. No caso do presidente do PP, a batata dele está quase assada depois que foi denunciado por ter recebido uma sacola de dinheiro do PCC no senado. Por trás dessa ação, está o governador de São Paulo, certamente sob o comando da embaixada dos Estados Unidos. Para Trump, é questão de honra (e de finanças) colocar um testa de ferro no governo brasileiro e nada melhor do que colocar um governador que ostentou o boné da campanha do Trump. Os neofascistas da extrema-direita não desistiram do golpe.
Jan Ene
Oportunistas como sempre.
O pior da política brasileira.