Escritor Maurício de Arruda Mendonça é o homenageado

da Assessoria

Os 20 autores foram selecionados pelos curadores do Festival Literário de Londrina/LONDRIX, na 16ª edição do evento realizado em 2021. São eles: Claudia Freitas, Frederico Fernandes e Marcos Losnak. Cada autor poderia inscrever até três obras.
O concurso se insere em um ciclo de formação de leitores e autores com trabalhos desenvolvidos em Londrina. A finalidade principal é que a cidade mantenha-se como um celeiro de artistas das palavras, inspirando jovens e adultos a enveredar pela poesia.

Para a curadora Claudia Freitas, da primeira edição da Antologia, em 2000, até o momento, dezenas de participantes já registraram seus nomes e poemas no hall de escritores da terra, alguns consolidando carreira.
Professora de Literatura Brasileira e , além de escritora, assim analisa Claudia Freitas a importância do lançamento da nova Antologia: “Quando um escritor desponta em uma cidade fora do mainstream literário, leia-se Rio de Janeiro e São Paulo, festeja-se o talento individual e, não raramente, um percurso de formação autodidata. Mas quando o plural entra em cena e um grupo de autores longe do grande eixo chama atenção pelo artesanato literário, significa que toda uma engrenagem foi acionada”.

Homenagem a um grande escritor

Homenageado na Nova Antologia de Poetas Londrinenses, o escritor londrinense Maurício Arruda Mendonça se diz honrado com o tributo prestado por pessoas que se dedicam à poesia e à literatura, Ou, como ele mesmo afirma, por pessoas que trabalham de maneira continuada para despertar o interesse pela “arte da escrita”. “Sou mais ligado talvez à dramaturgia, ao teatro, à tradução e, no entanto, a poesia é a minha primeira arte. Ser homenageado
[nesta antologia] é muito significativo para mim. É um sinal de que a minha poesia possa ter alguma relevância para algumas pessoas”, analisa.
Mendonça começou a escrever poesias aos nove anos de idade. Foi na década de 1980, entretanto, que dedicou-se a burilar palavras incentivado por um grupo de amigos – todos da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Ele conviveu com autores importantes em sua formação literária como Marcos Losnak, Rodrigo Garcia Lopes, Mário Bortolotto (que também escreve poesia e faz teatro) e Alexandre Horner. Ele cita também o poeta e jornalista Ademir Assunção, o primeiro a publicar seus textos na página Leitura, da Folha de Londrina. “Recebo essa homenagem com muito carinho, mesmo porque não é comum alguém ser homenageado em vida”, enfatiza Maurício Arruda Mendonça.

BREVE DE MAURÍCIO ARRUDA MENDONÇA

Maurício Arruda Mendonça é poeta, dramaturgo, tradutor. Iniciou sua carreira artística em 1983. Tem mais de 15 livros publicados entre poesia, conto, teatro, pesquisa e ensaio literário, além de participação com poemas em antologias nacionais. Traduziu autores como Sylvia Plath, Rimbaud, Nenpuku Sato, Shakespeare, Beckett, Sam
Shepard, Tony Kushner e Tracy Letts. Recebeu os êmios Shell-RJ de Melhor Autor Teatral, em 2008 e 2012, pelas peças “Inveja dos Anjos” e “A marca da Água”. Por dois anos consecutivos, entre 2013 e 2014, recebeu o Fringe First Award no Festival de Teatro de Edimburgo pelas peças “A Marca da Água” e “O Dia em que Sam Morreu”, além do prêmio Coup d’coeur 2014, do Club de la Presse, durante o Fringe Festival de Avignon, por esta última peça. Recebeu ainda o Prêmio Cesgranrio de Teatro 2014 de Melhor Texto Nacional por “O Dia em que Sam Morreu”. Em 2021 publicou seu estudo de literatura e filosofia “Kafka e Schopenhauer: zonas de vizinhança” e o livro “Luzes de Outono – Poesia Reunida” (1983-2020).

ESCRITORES SELECIONADOS

Ana Cristina Pereira é natural de Londrina. Mestranda em Estudos Literários pela
Universidade Estadual de Londrina, desenvolve pesquisa sobre sarau e performance.
Também atua como professora da rede pública de ensino. Participou da coletânea
Marco Zero: prosa e poesia londrinense (2020) com o poema Escuridão
Amanda Midori nasceu em Minas Gerais, criada em Londrina. Começou a escrever
histórias, poemas e músicas aos seis anos e nunca mais parou. Autora de “O Conto
da Menina-Morte na Terra dos Que Não Sentiam”, em autopublicação. Cantora nas
horas vagas. Apaixonada por livros, gatos e discos de vinil.
Cesar Augusto Carvalho é poeta, publicou seu terceiro livro, Curto-circuito (Patuá,
2019). Como contista, lançou Histórias de Quem (Desconcertos, 2020). Em 2022,
lançou a novela RAUL & EU uma viagem ao avesso, pela Cintra
Danillo Villa é artista, professor  no Departamento de Artes Visuais da Universidade
Estadual de Londrina  e, para tanto, se doutorou em Poéticas Visuais pela Escola de
Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo e fez mestrado em Artes pelo
Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas. Desenho e escrita lhe são
procedimentos recorrentes, cotidianos, materialidade vizinhas, extensões das mãos e
dos olhos, formas de sentir os objetos, a cidade, o mundo e não ser prisioneiro das
racionalidades.
Danilo Neiva é ator, e diretor. Tem investido no trabalho com a escrita, já
tendo feito peças, poemas e um primeiro romance a caminho. É formado em artes
cênicas pela UEL e atualmente é membro do grupo de teatro com pesquisa em
comédia física Ítalo Banda.
Erica Lacerda, cada dia que acorda, reconhece alguém diferente, mas geralmente
acorda uma mãe, professora e mais intensamente: alguém que ama a arte da palavra.
Fernanda de Abreu nasceu em Apucarana, a cidade alta em que o vento canta. Foram
os ventos de Oyá que lhe trouxeram à Londrina, onde se apaixonou pelas pessoas e
pelas ruas da cidade. É filha de ventania, de natureza quente e solar. Gosta da
artesania de encantar palavras e tem fome de mundo.
Fernando Antonio Prado Gimenez é londrinense, professor universitário e escritor.
Atualmente reside em . Seus contos e crônicas podem ser lidos em
brevetextos.blogspot.com  e as poesias em umhaikaiaodia.blogspot.com.
Gilberto Julia é autor dos livros, Celeiro em Seca e Retalhos Literários.

Henrique Furtado é filho de mineiros, professor, autista, londrinense. Escreve há uns
bons anos, como quem faz diário. Sem pontos finais, porque essas coisas nunca
acabam.
Jackie Rodrigues é escritora de romances, contos e poesias publicados em livro e e-
book. Mora em Londrina desde 2010 e participa ativamente em manifestações
culturais e literárias como saraus, clubes de leitura, o evento ManiFesta e Evento
Manifesta e Londrix. Recentemente, teve um conto selecionado para o livro coletânea
de escritores londrinenses “Marco Zero” da editora Madrepérola. Sente-se
extremamente bem acolhida como escritora na terra do pé-vermelho.
Jéssica iIncoski é pessoa não-binária, escritora, poeta e artista plástica. Publicou em
várias antoLogias e revistas, nacionais e internacionais. Teve o poema “Rotina
Decadente” reconhecido pela Academia Paranaense de Letras, aos 16 anos de idade.
É idealizadora do Toma Aí Um Poema, podcast de leitura de poemas e literária
interativa
Julia Bahls é poeta, artista gráfica visual e professora. Coleciona versos em cadernos
espalhados por aí e fotografias em rolos de filme. A mais nova integrante da equipe do
Grafatório, busca, em suas experimentações com tintas e máquinas, explodir cores à
procura do desconhecido
Marcelo Felipe Garcia escreve há nove anos, e em suas produções tenta capturar o
estranho, o absurdo, misturando elementos corriqueiros com o insólito. Ao fazer essa
sobreposição, tem a intenção de revelar a fragilidade de conceitos fixos e revelar a
possibilidade de um reencantamento do mundo, olhado por uma nova ótica
Maurício Pitta nascido em Londrina, se cultivou na zona leste, amando seus ipês
brancos, seus pássaros multicor, sua gente acolhedora e mesmo suas contradições
insolúveis. Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná e Mestre em
Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina, redigiu uma tese sobre o
pensamento indígena como abertura para outros tipos de poética
Nicolas Moraes começou a escrever há pouco tempo, pegou gosto pela leitura e
escrita no início de 2020. Escrevia em um caderno de bolso, alguns poemas e
pequenas histórias, gostava muito, pois era um lugar onde podia expor seus
pensamentos e se expressar. Durante a pandemia da Covid-19, se debruçou sobre a
poesia, lendo poemas e escrevendo quase todos os dias.
Rodrigo Domit é um idealista quixotesco e nutre relação ambígua com Londrina. Criou-
se como gente, cidadão e escritor nesta cidade; e carrrega dela as amizades, as
referências, o pé vermelho, o sotaque e outros vícios e virtudes dos quais se orgulha.
Apesar de estar distante, não pertence a outra terra. Mas carrrega também a
sensação de estranhamento: é daqueles que pode dizer: “quando eu cheguei aqui,
isso tudo era mato, do lago até o shopping, que era só um”.
Tamiris Anunciação – O fracasso assusta e a liberdade encanta – foi nas palavras que
encontrou a liberdade. E foi na liberdade que conheceu as palavras, que se apaixonou

por conhecer e escrever histórias. Além das palavras, é apaixonada pelo conforto que
comer e cozinhar traz, um bom prato, pra ela, melhora qualquer dia triste e eterniza
todos os felizes. A verdade é que ainda não sabe quem é, mas descobre um pouco
mais de si todos os dias, acha que é isso que significa crescer.
Vanessa Yida – da ascendência do sol nascente à miscigenação em nação do sol
poente; do velho oeste paulista à terra dos pés vermelhos – foi sendo concebida no
curso e semeada a cada percurso; neta, filha, docente, escrevente eventual de
vivências e efemeridades – a cada epifania se traz à luz assim como um dia foi trazida
é poeta e cientista social, mora em Londrina, no Paraná e possui oito
livros de poemas publicados pela editora Vermelho Marinho Usina de Letras (RJ)

SERVIÇO

 Lançamento da Nova Antologia de Poetas Londrinenses.
 Neste sábado (17), às 15 horas, no SESC Cadeião (Rua Sergipe, 52), área
central de Londrina.
 Preço de capa: R$ 30,00. O livro contém 120 páginas.
 Os pedidos podem ser feitos através do seguinte /WhatsApp: (43) 9
9941- 7414. Ou pelo e-mail: [email protected]
 Patrocínio do LONDRIX: Programa Municipal de Incentivo à Cultura ().
 Realização: Atrito Arte Artistas e Produtores Associados (AARPA). Apoio:
Cultura Inglesa.
 O lançamento integra a programação da 41ª Semana Literária do
SESC/Territórios Imaginários: a Literatura em Trânsito.
 Organizadora e coordenadora editorial da publicação: Chris Vianna, produtora
cultural, atriz e professora.

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