Morreu hoje o jornalista e escritor Marcelo Oikawa, que fez história e contou muitas histórias
Eu não conheci Marcelo Oikawa. O jornalista e escritor morreu hoje, informa o amigo Nilson Monteiro.
É uma pena imensa pra mim, pois todos com quem já conversei sobre o Oikawa só tinha palavras de elogio, não só pelo trabalho como jornalista, escritor, criador, mas pelo jeito que agregava pessoas, como conseguia ser querido.
Nascido no Estado de São Paulo, foi criado nesta nossa Londrina que tanto produz talentos locais e que aperfeiçoa os que vem de fora.
Trabalho nos jornais da cidade e, em 1980, foi morar em Curitiba. Desde sempre foi referência para os novos jornalistas que se formavam na UEL desde o começo da década de 1980.
Na fria Curitiba, se inseriu no cotidiano da cidade, acompanhou governos e escreveu o livro “Os alquimistas de Curitiba”, falando sobre os quatro profissionais que conduziram o planejamento urbanístico da capital de todos os curitibanos: Jaime Lerner, Rafael Dely, Nicolau Klüppel e Carlos Ceneviva.
*Marcelo Oikawa, o adeus ao nosso companheiro de lutas e conselheiro da Alumni UEL*
A Alumni UEL lamenta profundamente a passagem do amigo, companheiro de movimento estudantil, jornalista e escritor Marcelo Eiji Oikawa, na manhã desta terça-feira (5 de agosto) em Curitiba, onde residia há muitos anos.
Marcelo Oikawa nasceu em 1951, é paulista, mas cresceu em Londrina e viveu na cidade até o início dos anos 80. Nos anos 60, já era membro da ULES (União Londrinense dos Estudantes Secundaristas) e como estudante de Jornalismo da UEL, nos anos 70, foi um dos articuladores, fundadores e organizadores do jornal estudantil Poeira. Também participou ativamente de ações enquanto diretor do DCE durante todo o período que foi aluno da UEL. Foi também um dos coordenadores na região do núcleo de apoio do jornal Movimento, um expoente da imprensa popular de resistência à ditadura militar. Depois, foi o editor chefe do jornal alternativo “Fala, Paraná”. Na capital paranaense teve chance de acompanhar os bastidores dos governos que mudaram a paisagem da cidade e que transformaram Curitiba numa referência em planejamento urbano. O autor trabalhou na comunicação do governo do Estado, com passagens pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).
“Sentimos bastante a morte do Marcelo, porque ele é um dos ex-alunos da UEL, que enquanto aluno, teve uma atuação bastante intensa dentro da Universidade, participando do movimento estudantil dos anos 70”, comenta Gilberto Berguio Martin, conselheiro geral da Alumni UEL. “Ele ainda ajudou a organizar lutas importantes dos estudantes naquela época, como a luta contra o ensino pago da época, a luta pelo passe escolar que foi uma conquista do movimento estudantil daquele período e que persiste até hoje para os estudantes. Foi um democrata, lutou pela democracia, lutava contra a ditadura, defendia a redemocratização”, completa Berguio. Amigo pessoal de Oikawa, o conselheiro geral da Alumni UEL ainda destaca uma característica especial do jornalista: “Ele era uma pessoa extremamente democrática nos seus relacionamentos. Não era sectário, não era estreito nos seus posicionamentos e sempre tinha uma preocupação muito grande em ajudar, orientar, formar, preparar as pessoas mais novas que vinham o movimento estudantil. Sempre dirigindo as ações universitárias de uma forma muito responsável. O Marcelo é um cara que marcou a vida de todos nós que convivemos com ele, dentro e fora da UEL e que foi bastante marcante na vida de todos”, diz. Marcelo Oikawa também era Conselheiro da Alumni UEL. Aos familiares e amigos, os nossos mais sinceros sentimentos nesse momento.
*Marcelo Oikawa*
*03.09.1951 – 05.09.2023*
https://alumniuel.org.br/planetauel/236-marcelo+oikawa+o+adeus+ao+nosso+companheiro+de+lutas+e+conselheiro+da+alumni+uel
https://www.folhadelondrina.com.br/folha-2/jornalista-marcelo-oikawa-morre-aos-72-anos-3239431e.html?fbclid=IwAR3Z22LyRoBelYCUiwYx-svGgSpyw7xS7Qf1e3CwUnEse01JxjHdbiX6hTQ&d=1
OI KAWA.
Um verso para o Marcelo.
*Quando morre um amigo da jornada presente,
Um pedaço da gente se vai, na dor abraçada.
Ele leva consigo memórias compartilhadas,
E parte, deixando nossas almas abaladas.
A caminhada do Marcelo entrelaçada à nossa,
Em momentos vividos, e em cada prosa.
Nas várias situações, juntos caminhamos,
Nossa amizade, como o vento, sempre presente.
Hoje, presto homenagem ao “ninja das palavras”,
O nipônico Marcelo.
Ele lutou por liberdades, direitos iguais e pela vida com fervor,
Nosso amigo, camarada, sempre estará no nosso louvor.
Sem ele, a vida certamente fica mais triste,
Suas memórias, na mente, resistem e persistem.
Na saudade, encontraremos força para seguir,
Nos corações, o amor por Marcelo nunca há de partir.
*MARIO MILANI.
Marcelo. Rendo-lhe homagens. Ótimo jornalista. Excelente companheiro. Deixa exemplos, respeito e saudades.
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miguel eiji é meu nome o marcelo meu avô