Procuradoria Eleitoral recebe ação que questiona mandato de Rosangela Moro
do blog Politicamente
Menos de 24 horas depois que veio à tona a notícia que a deputada federal Rosangela Moro transferiu o domicílio eleitoral de São Paulo para o Paraná, já chegou na Procuradoria Regional Eleitoral do Estado de São Paulo uma ação que questiona a manutenção do mandato da esposa do senador Sergio Moro (União Brasil).
O Blog Politicamente teve acesso ao documento, assinado pela advogada paulista Maíra Calidone Recchia, que representa a empresária Roberta Moreira Luchsinger, em que é pedido ao procurador a instauração de um procedimento de perda de mandato eletivo por infidelidade domiciliar, eventual investigação criminal e a adoção de todas as medidas necessárias para declaração de perda do mandato da então deputada Rosangela Moro.
Luchsinger não é pessoa “estranha” da família Moro. Filiada ao PT, ela ingressou com uma notícia crime contra Sergio Moro o acusando de fraude na tentativa dele mudar o docmicío eleitoral do Paraná para São Paulo na véspera da eleição de 2022 — o que acabou rejeitado pelo Tribunal Regional Eleitoral paulista, fazendo com que, diante da negativa, o ex-juiz da Lava Jato disputasse a eleição para o Senado pelo Paraná.
Na petição encaminhada à Procuradoria Eleitoral, a advogada sustenta que “o Supremo Tribunal Federal há tempos já decidiu que o mandato pertence ao partido e não aos candidatos(as) eleitos(as), enquanto a legislação também traz as pouquíssimas hipóteses de justa causa para desfiliação partidária de forma unilateral visando proteger o mandatário”.
E chega a citar que Rosangela Moro “brinca com a legislação eleitoral e zomba do eleitorado que a elegeu é que a representada apresenta neste momento, às vésperas da possível cassação de seu companheiro, alteração de domicílio eleitoral para que eventualmente possa concorrer ao Senado pelo Paraná, caso a AIJE que Sergio Moro responde seja procedente”.
Com a transferência do domicílio eleitoral para o Paraná, Rosangela Moro figura como o plano A de Sergio Moro para disputar a eleição suplementar ao Senado em caso de derrota no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e consequente cassação do mandato, na ação movida pelo PL e o PT que apura abuso de poder econômico, caixa dois e utilização indevida dos meios de comunicação social na pré-campanha de 2022.
Este processo começará a ser julgado em 1° de abril no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Sergio moro nega, peremptoriamente, toda e qualquer acusação de irregularidade na pré e na campanha de 2022 ao Senado Federal.
Roberta Moreira Luchsinger é neta de banqueiro e filiada ao PT e já teve que pagar R$ 200.000,00 ao casal Moro, justamente por questão semelhante ao domicilio eleitoral.
Quando os bens de Janjo foram bloqueados pela operação que visava combater a corrupção captaneada pelo Janjo, Roberta anunciou a doação de R$ 500.000,00 ao Lule mas levou uma invertida da justiça que mandou ela primeiro pagar uma divida de R$ 63.000,00.
Essa aí é só mais uma laranja da elite petistas…………..