Projeto que aumentava salário do prefeito, secretários e vereadores de Maringá foi arquivado
A pouco mais de um dia do fim da gestão, os vereadores se reuniram para deliberar sobre o veto do prefeito Ulisses Maia (PSD), que barrou, em 27 de dezembro, o aumento aprovado pelos vereadores em 24 de dezembro.
A sessão foi tumultuada. Pouco após ser iniciada, foi suspensa porque os vereadores perceberam que o veto do prefeito, que seria debatido por eles, ainda não tinha sido publicado em Diário Oficial. Com isso, a avaliação pela derrubada ou permanência não pôde ser realizada.
A Prefeitura de Maringá afirmou que o veto de Ulisses Maia foi publicado em Diário Oficial no meio da manhã.
Impasse judicial
Antes da decisão dos vereadores, a proposta de aumento, protocolada pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Vereadores, estava enfrentando um entrave judicial.
Além de ter sido vetada pelo prefeito, uma ação na Justiça pedia a suspensão do projeto, alegando que o aumento era inconstitucional.
Uma liminar chegou a impedir os vereadores de se reunirem nesta segunda para apreciarem o veto, mas, um dia depois, a sessão foi novamente liberada.
O projeto de aumento dos salários, agora arquivado, tentava aumentar o vencimento do prefeito em 10,4%, com isso, o valor passaria a ser R$ 37.524,32. A mudança valeria para a próxima gestão, a partir de janeiro de 2025, que será conduzida por Silvio Barros (PP), eleito prefeito em outubro.
Nas remunerações do vice-prefeito e dos secretários, os subsídios iriam de R$ 17.998,05 para R$ 19.887,85.
O projeto também tentava alterar uma lei de 2022 para aumentar os salários de vereadores em 42%, de R$ 11.766,00 para R$ 16.788,65.
Do G1