Atletiba, de Bicho Papão a times medianos ou menos ainda

Das coisas que é gostoso de ler.

Hoje na Folha de Londrina, a manchete da página de esportes diz: Dupla Atletiba promete quebrar hegemonia do interior. A matéria é do Lúcio Flávio Bortoti.

Pois é, nos últimos dois anos o caneco ficou com times do interior do Estado. Em 2014 o Londrina fez a final com o Maringá. Em 2015 o campeão Operário venceu o Coxa na final.

Ocorre que Atlético e Coritiba tem o péssimo hábito de se achar, mas o problema é que há muito se perdem.

O Atlético, com seu sempre arrogante comandante Mário Celso Petráglia, nos últimos anos colocou seu time sub-23 para disputar o Paranaense. Em 2015 fez uma campanha desastrosa, teve que colocar o time principal nas últimas rodadas e sofreu para não cair para a segunda divisão.

O Coritiba há muito tempo, no cenário nacional, é um time mediano para baixo. Sempre briga para não cair. Na última década, tenta ser valente no Paranaense, mas volta e meia precisa de um empurrãozão da arbitragem para chegar às finais.

Enquanto isso, o Londrina conseguiu se estruturar e crescer. Chegou à Série B, por méritos, e sem a ajuda dos arbitrários. O Operário segue o mesmo caminho.

Como Atlético e Coritiba, dificilmente vão ganhar qualquer título nacional nos próximos anos, resta o campeonato estadual para dar alguma alegria à sua torcida.

E ler que os dois times que se acham temem os times do interior, é tudo de bom.

 

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