Corregedor de Justiça cobra esclarecimentos de magistrados sobre manifestações durante eleições. Uma é de Londrina

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do portal Migalhas

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, deu o prazo de 15 dias para que dois desembargadores e três juízes prestem esclarecimentos acerca de manifestações públicas proferidas durante as eleições.

Os magistrados que terão de prestar esclarecimentos são: o desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori, do TJ/SP, a desembargadora Ângela Mari Catão Alves, do TRF da 1ª região, e os juízes Marcelo da Costa Bretas, da 7ª vara Federal Criminal do RJ; Márcia Simões Costa, da vara do Júri de Feira de Santana/BA; e Isabele Papafanurakis Ferreira Noronha, substituta da 6ª Vara Criminal de Londrina/PR.

Declarações

O CNJ não divulgou quais notícias veiculadas acerca das manifestações eles terão de prestar esclarecimento, mas informou que todas elas já foram encaminhadas para cada um dos magistrados interessados.

Recentemente, Bretas parabenizou Flávio Bolsonaro, filho do presidenciável Jair Bolsonaro, pela eleição ao Senado. Já o desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori tem em sua foto do Facebook o slogan “Brasil acima de tudo; Deus acima de todos”, também do presidenciável Bolsonaro. Márcia Simões da Costa, outra magistrada notificada, tem foto circulando na internet com camiseta em apoio a Bolsonaro.

A prática da manifestação pública é vedada pela lei orgânica da magistratura e, antes do pleito, o CNJ já havia emitido uma recomendação quanto à manifestação dos magistrados durante as eleições de 2018.

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3 Comments

  1. Campos

    O CNJ já havia advertido mas tem juiz que se acha acima de tudo e de todos… Aliás até juiz que mora numa mansão particular, como o juiz Bretas, mas recebe auxílio-moradia, um penduricalho em seu gordo salário que é maior que o salário inteiro da maioria absoluta dos brasileiros. Por mim, um juiz pode escrever e publicar a merda que quiser mas deve, pelo menos, se abster de julgar ações sobre as quais já se manifestou anteriormente. Por exemplo, a doutora londrinense não deve julgar processos que envolvem petistas. Ou melhor, qualquer cidadão que manifestar sua repulsa à candidatura de Bolsonaro não deve ser julgado pela dra. Isabele já que ela se manifestou defensora dos votos nesse candidato. A não ser que o texto de apoio a Bolsonaro divulgado nas redes não seja escrito por ela, mas apenas atribuído a ela. Em tempo: tomara que o CNJ ponha ordem na casa porque nós, contribuintes, queremos juízes realmente imparciais e não cabos eleitorais.

  2. Dick

    Seria bom esses membros do judiciário antipetistas e, agora, defensores de carteirinha do Bolsonaro prestarem atenção ao risco do Brasil ter um governo autoritário. Juiz, em tese, é portador de vasto conhecimento e não apenas na área jurídica. Portanto deve saber em que está se metendo ao defender o candidato da direita. Um pequeno exemplo. Se eleito, Bolsonaro já sinalizou que o próximo ministro dos Transportes será o general Oswaldo Ferreira, que numa entrevista acabou de dizer: “Não é a imprensa nem o Supremo que vão falar o que é limite para mim”. Então os membros do judiciário devem ficar bem espertos. Ou serão meros porta-vozes do autoritarismo no Judiciário ou serão tratorados pelas “milícias” bolsonaristas. Que importância tem um juiz de primeira instância diante de alguém que não respeita nem o Supremo?

  3. Observer

    Existe a suspeita de que a juíza de Londrina citada tem um familiar lotado no gabinete de um vereador da cidade. Checagem já!!!

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