Leilão da privatização dos aeroportos

Da Agência Brasil

O leilão de privatização de 12 aeroportos superou a outorga estipulada pelo governo de R$ 2,1 bilhões. No total, os lances pelos três blocos somaram R$ 2,377 bilhões. Os terminais estão localizados nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, e, juntos, recebem 19,6 milhões de passageiros por ano, o que equivale a 9,5% do mercado nacional de aviação. O investimento previsto para os três blocos é de R$ 3,5 bilhões, no período de 30 anos.

O ágio médio, diferença entre o mínimo fixado pelo governo para pagamento inicial, e a soma dos lances vitoriosos, foi de 986%.

Em um certame marcado por muitas ofertas, a disputa maior se concentrou no bloco do Nordeste entre o grupo espanhol Aena Desarrollo Internacional e o grupo suíço Zurich Aiport. O grupo espanhol saiu na frente com oferta de R$ 1,850 bilhão. Próximo ao final do leilão, o grupo suíço ofereceu R$ 1,851 bilhão pelo bloco. O lance foi coberto logo em seguida pela Aena, que ofereceu R$ 1,900 bilhão, e levou o bloco. (leia mais)

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Um comentário

  1. Satanás

    Leilão mamão com açúcar. Principalmente para os gringos (grupo espanhol Aena e o grupo Zurich Airport) que ficaram com oito dos doze aeroportos. Brasileiros ficaram com apenas 4 aeroportos mixurucas da região centro-oeste. Leilão mamão com açúcar. Por ora os concessionários vão melhorar os banheiros, oferecer internet wi-fi grátis e outras quinquilharias. Vão ficar cinco anos faturando sem precisar pagar nada. Mais mamão com açúcar: os valores do leilão são relativos, são de araque, já que o regime na concessão é de compartilhamento de risco com o governo. Se o faturamento bruto for menor do que o esperado, os concessionários vão pagar menos ao governo. O governo Bolsonaro é uma bosta e pensa que engana todo mundo. E o Paulo Guedes não passa de um entreguista farsante.

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