Londrina sem LBGTfobia

Da Assessoria

Dez coletivos e entidades de Londrina propõem um termo de compromisso para ser assinado pelos candidatos a prefeito com “Dez pontos por uma Londrina sem LBGTfobia”. O documento reúne itens como o plano municipal de promoção da cidadania e direitos humanos; o conselho municipal de direitos da população LGBT; decreto que determina o uso do nome social de travestis e transexuais por todos os órgãos da administração pública, além de mecanismos de monitoramento da lei municipal 8812/2002, que estabelece penalidades aos estabelecimentos que discriminarem pessoas em virtude de sua orientação sexual.

As assessorias e coordenações de campanha dos dez candidatos à Prefeitura de Londrina estão recebendo o termo de compromisso. As entidades aguardam o documento assinado, com opção do candidato gravar vídeo de até três minutos sobre o termo e também sobre suas propostas de governo para a população LGBT. Semana que vem, os proponentes do termo de compromisso pretendem divulgar o resultado da adesão dos candidatos.

A iniciativa é do Fórum LBGT de Londrina e Região e reúne o Coletivo Elity Trans; Coletivo de Homens Transexuais de Londrina Resiliência T; Rede LGBT Ubuntu; Roda de Conversa Sexualidade e Espiritualidade da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil; Movimento Construção, Bloku da Elke; ALIA – Associação Londrinense Interdisciplinar de Aids; Mães pela Diversidade e Comissão de Direitos Humanos da Subseção da OAB em Londrina.

Vinícius Yoma Bueno articula o Fórum LGBT de Londrina e região e explica o porquê do documento. “O município de Londrina precisa reconhecer a existência de pessoas LGBT. A gente é médico, cabeleireiro, vendedor ambulante. A gente quer ser tratado pelo que a gente é. Moramos em Londrina, pagamos impostos e precisamos de políticas públicas. Não de discriminação”.

Coordenadora em Londrina do Mães pela Diversidade, Sônia Camargo espera que as reivindicações tenham apoio dos candidatos. “Seja qual for o pretendente que assuma a prefeitura deve ter o compromisso de tornar essa cidade acolhedora e aberta à população LGBT. Para o “Mães”, todo e qualquer LGBT é nosso filho. E merece direito à saúde, moradia, além de respeito”.

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Um comentário

  1. Geisa Ortiz

    Respeito e defendo essa causa. Contudo, tenho certeza que todos candidatos respeitam esse ponto. Só acho desnecessário esse barulho. O TEMPO desses organizadores poderia ser ocupado de forma mais objetiva em defesa da discriminação.

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