PODEMOS quer lista tríplice para a escolha do Diretor Geral da PF
O Podemos quer que a escolha do diretor-geral da Polícia Federal e do procurador-geral da República sejam, obrigatoriamente, definidos a partir de uma lista tríplice elaborada pelas próprias instituições. Dessa maneira, o presidente da República não poderia indicar nomes fora da lista. Atualmente, o Executivo tem liberdade política para fazer essas indicações.
De acordo com o líder do partido na Câmara, deputado Léo Moraes (RO), o modelo político de indicação, de livre escolha do presidente, “remete aos tempos do Império”.
“É preciso garantir mais autonomia e democracia para a Polícia Federal e MPF, e blindá-los, ao máximo, de intervenções políticas”, defende o parlamentar.
Outra novidade trazida pela proposta de emenda à Constituição (PEC) do Podemos é o mandato de dois anos para diretor-geral da PF, permitida uma vez sua recondução. Nesse caso, só poderão ser indicados para compor a lista tríplice delegados integrantes da última classe funcional, com mais de 35 anos de idade e conduta profissional e reputação ilibadas.
“O que se pretende é evoluir de um sistema de escolha em que o Chefe do Executivo age solitariamente, para um outro, mais democrático. Ou seja, busca-se garantir às próprias instituições a possibilidade de indicar, pela via democrática e a partir de critérios técnicos”, diz justificativa da proposta.
Os políticos deviam votar as leis que propagam, mas só que não votam.