A Fazenda do Laranja foi para as mãos da viúva
Por Antonio Santiago
Essa história do laranjal do irmão metralha, Eduardo Bolsonaro, e administrado pelo miliciano Queiróz, me fez lembrar de uma ocorrida no século e milênio passado, em Londrina.
Foi no finalzinho dos anos 1970 e comecinho dos anos 1980 que o fato se deu.
Naquela época, um político populista, adepto da tese do “rouba mas faz”, misturava sua grana com a do erário e na hora de pegar a sua parte se confundia e, na dúvida, ficava com tudo.
Pois bem.
O pilantra comprou uma fazenda e não podia registrá-la em seu nome para não dar bandeira. Então o vivaldino recorreu a um irmão de sua igreja que mediante a um “adjutório” topou ser seu laranja.
Transação feita e tudo corria bem, mas o destino tinha outros planos e o laranja partiu antes do combinado em um acidente de carro.
Viúva, a “conje”, disse um sonoro NÃO ao famoso político quando este lhe procurou querendo a fazenda que ela tinha herdado do falecido marido.
Pois é! Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão.
Essa área fica para as bandas da Estrada da Cegonha e recentemente foi a Leilão.
Aconteceu em Londrina Santiago.
Foi aí.
Me recordo desse caso,apesar de não ser oficial,muita gente boa na época jurou que era verdade.
Conheço essa história . Figurinha carimbada…Londrina adora essa gente ,vive se ferrando na mão deles mas adora …
Sorte da viúva porque, naquela época, não tinha político aliado de miliciano. Fosse hoje, ela devolvia essa fazenda correndinho…
É de uma família de políticos que comprou também um apartamento mobiliado em Curitiba, no tal Champagnat e Bigorrilho, no caixa 2 e o filho do dito cujo não quis saber e colocou o apartamento no inventário, após a morte do vendedor..
Estão na Justiça – ele é o espólio da Segunda viúva do dirigente sindical empresarial e ex senador do Lerner.
Já a mulher que vive no apartamento jura que é dela, mas nunca colocaram na declaração de bens, nem ela ou a outra parte da família de políticos de Londrina.