A questão do salário dos Secretários
Por Gabriel Antunes
Imagine você – um bom gestor, com boa formação e experiência – recebendo uma ligação. É um convite do Prefeito para assumir o cargo de Secretário de Governo Municipal. O que poderia ser mais gratificante do que ajudar a transformar a cidade?
Mas aí vem a realidade: o salário não é dos melhores, o Ministério Público pode lhe processar por qualquer coisa e a cobrança política é enorme. Isso sem falar no impacto na sua reputação e nos negócios pessoais.
Ah! Você deverá lidar com a complexidade burocrática da administração pública. E tudo aquilo que você estava acostumado – a rapidez e a agilidade da iniciativa privada – muitas vezes não têm vez na área governamental. Para piorar: os recursos financeiros e humanos não serão abundantes.
É aí que entra a questão do salário. Não dá para esperar que alguém da iniciativa privada, acostumado com um bom salário e benefícios, aceite um cargo desses sem uma remuneração à altura. Um salário competitivo é a primeira barreira a ser vencida para atrair talentos qualificados para a administração pública.
Imagina só, um gestor altamente qualificado, com experiência, aceitando o desafio porque o salário faz valer a pena ou ao menos paga pelos desgastes que são evidentes.
Então, se o objetivo de Londrina é atrair bons profissionais para os cargos de liderança e gestão, trazendo-os da iniciativa privada para a administração pública, o salário é um elemento fundamental de convencimento. Ele equilibra a balança, mitigando os riscos e desafios que o cargo apresenta.
Investir na remuneração adequada desses profissionais não é só uma questão de justiça, mas também de eficiência, abertura para a inovação e demonstração de comprometimento com o bem-estar da sociedade.
Gabriel Antunes é advogado
de que adianta um gestor altamente qualificado, com experiência, expertise sem bala de prata posto que ficará refém do orçamento da sua secretaria?
Pagamos muito bem para sermos muito mal representados no legislativo e executivo em nosso País, o que diminui o tamanho dos argumentos do Sr. Gabriel Antunes.
Exceto bons parlamentares e bons prefeitos. Eles existem.
Acredito que Vossa Senhoria seja bem atendido por um frentista, um açougueiro, um vendedor, um padeiro, um caixa de supermercado, um atendente de farmácia, pelos trabalhadores da saúde, etc etc etc, ainda que seus salários mal dê para sobreviver.
Qual o papel exato de um Vice? Que justifique 21 mil reais. Parece mais um papel de parede, decorativo. Deveria se acabar com essa invenção inútil da humanidade.
Quanto ao secretariado, o correto seria nomear um diretor de escola para a secretaria de educação, um médico ou enfermeiro de uma UBS, do Hospital Infantil, da Maternidade Municipal, dos quadros do próprio funcionalismo público municipal. Mas, precisa dar emprego aos apoiadores e um bom salário.
Logo estaremos pagando 13 salário para os vereadores e prefeito e….vice de Londrina, como Cambé.
Nem salário Salva esse
Prefeito pessimo que elegeram em Londrina kkkk