Ao aprofundar as investigações sobre a dona do triplex vizinho ao de Lula, o MPF acabou deparando com uma rede de offshores em nome de Nelcy Warken.
Todas foram criadas pela mesma Mossack Fonseca (MF) no mesmo período que as offshores Elany Trading LLC e a Avel Group LLC, sócias da Global Participações Empresariais, que está no epicentro da Operação Ararath. Wesley Batista constou como administrador/procurador da Global.
O MPF confirmou assim outra matéria de O Antagonista, publicada em dezembro. Releiam um trecho:
“Na Operação Ararath, que investiga crimes financeiros no Mato Grosso, a Polícia Federal descobriu que Wesley Batista, presidente do grupo JBS, constou como administrador/procurador da Global Participações Empresariais, que está no epicentro da confusão.
A Global foi criada em 2006, tendo como sócios duas offshores (Elany Trading LLC e Avel Group LLC), localizadas no mesmo endereço que a Murray Holdings LLC: 520, S 7TH Street, Suite C, Las Vegas – Nevada (EUA), a dona do triplex vizinho ao de Lula no Guarujá.”
http://www.oantagonista.com/posts/exclusivo-triplex-pode-ter-relacao-com-wesley-batista
É só conferir os trechos no despacho do juiz Sergio Moro:
“…Um elemento comum a vários dos crimes apurados consiste na utilização, pelos envolvidos, de empresas offshores e contas no exterior para ocultar e dissimular o produto dos crimes de corrupção. Considerando apenas os processos já julgados, identificadas, por exemplo, contas abertas no exterior, a maioria com saldos milionários, em nome de offshores pelos agentes da Petrobrás Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco, Renato de Souza Duque e Nestor Cuñat Cerveró. No presente feito, são investigados esquemas criminosos que teriam sido utilizados para a lavagem do dinheiro da propina paga aos agentes da Petrobras ou aos agentes políticos. No curso das investigações, foi constatado que diversos agentes envolvidos no esquema criminoso que vitimou a Petrobrás teriam utilizado os serviços da empresa Mossack Fonseca & Corporate Services para abertura de empresas offshores, posteriormente utilizadas para ocultar e dissimular o produto do crime de corrupção.
…Além das offshores utilizadas para lavagem de dinheiro no esquema criminoso da Petrobrás, o Ministério Público Federal identificou, ainda, duas outras offshores, Elany Trading LLC e Avel Grup LLC, constituídas na mesma data (13/10/2005) e endereço (520 S7th Street, Suite C, S/N, Las Vegas, Nevada, EUA) da Murray (fls. 2223 da representação do MPF evento 1). Essas duas empresas, segundo fontes disponíveis em jornais, teriam sido já identificadas em crimes financeiros apurados na assim denominada Operação Ararath e teriam sido utilizadas pelas empresas Global Participações e Confiança Participações, do empresário Wesley Mendonça Batista.
Existentes, portanto, provas, em cognição sumária, de que a Mossack Fonseca, inclusive sua representação no Brasil, vêm auxiliando agentes criminosos, inclusive no esquema criminoso da Petrobrás, para a prática de fraudes e lavagem de dinheiro. …”
Que diferença: o Collor caiu por uma Elba e o Lulalá pelo jeito um faraônico TRIPLEX. Um era rico e outro operário. Pode isso Arnaldo?
O Antagonista tem a mesma credibilidade que vendedores de lugar no céu…
… e o Estadinho também! KKKKK