Operação do Ministério Público tem como alvo policiais rodoviários
O Ministério Público do Paraná (MPPR), em conjunto com a Polícia Militar (PMPR) e com o apoio da Receita Estadual, deflagrou hoje uma nova etapa da Operação Força e Honra. Iniciada no ano passado, a investigação trata de crimes diversos, como corrupção e desvio de bens apreendidos por um empresário e policiais rodoviários estaduais.
Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, cinco mandados de suspensão do exercício da função de policiais rodoviários e 18 mandados de busca e apreensão nas cidades de Altônia, Guaíra, Iporã, Marechal Cândido Rondon, Palotina e Umuarama.
As ordens de busca foram executadas em 11 residências (seis em Umuarama, duas em Guaíra e três em Iporã), duas empresas em Umuarama e cinco repartições policiais relacionadas às atividades ou lotações dos investigados (Umuarama, Iporâ, Altonia, Palotina e Marechal Cândido Rondon). As prisões preventivas foram cumpridas contra um empresário e um policial rodoviário – os dois já haviam sido indiciados na primeira etapa da operação, mas seguiram com o esquema de propina. Foram apreendidos celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos, além de documentos e dinheiro.
Consequência
Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara da Auditoria Militar de Umuarama e a prisão preventiva do empresário, pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Umuarama. As investigações da Operação Força e Honra são conduzidas no MPPR pelo Núcleo de Cascavel do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Núcleo de Umuarama do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria).
A ação promovida nesta quinta-feira decorre da análise de apreensões da primeira fase da investigação, deflagrada em julho do ano passado, quando foram encontrados indícios de atuação de policiais rodoviários do Posto de Polícia de Iporã no recebimento sistemático de propinas pagas por empresário do ramo de pneus para a passagem de veículos com mercadorias provenientes do Paraguai. As investigações revelam possível lavagem de dinheiro proveniente de corrupção, inclusive com a simulação de compra e venda de uma residência. (Do MPPR).
Novos tempos! O noticiário relata os milagres mas não revela os nomes dos santos. Não há fotos dos suspeitos, vinculação partidária, nada… nada… E quando a bolada é grande (Alguém ainda se lembra dos R$ 700 mil interceptados pelo exército? Em poucos dias o fato desapareceu do noticiário.), nem foto da grana a gente pode ver. Novos tempos…
Reflexo da lei de abuso de autoridade proposta por Renan Calheiros, relatada por Roberto Requião, aprovada pelo Congresso Nacional e aplaudida pelo STF.
Interessante o seu raciocínio. Pelo jeito, ele não vale para todos os suspeitos nem para todos os investigadores. Ninguém divulgou os nomes dos envolvidos nos R$ 700 mil encontrados pelo exército brasileiro no Paraná. Só ficamos sabendo que foram citados políticos candidatos. Pouco provável que fosse dinheiro do Zeca Dirceu ou da Gleisi Hoffman. Mas a Polícia Federal, no Rio de Janeiro, nesta semana, encontrou também R$ 700 mil na casa de um político. A Polícia Federal não escondeu o nome de ninguém. O político citado no confisco dessa grana era José Carlos de Oliveira, ex-secretário de Saúde de Caxias. Palmas para essa Polícia Federal. Recomendo o bolsanarista melhorar seus argumentos.
Tenho que melhorar nada não, o que precisa melhorar são as leis que a esquerda enfiam goela abaixo do povo brasileiro.