ICMS do Paraná ajuda a criar crise aérea, inclusive em Londrina

Da Assessoria

Representantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) estiveram em Brasília em audiência com o deputado federal Alex Canziani (PTB-PR) para pedir apoio e alternativas para debelar a crise enfrentada pelo setor aéreo nacional, que já compromete a oferta de voos no Brasil, inclusive para Londrina, no Norte do Paraná.

Segundo o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz, que esteve no gabinete do parlamentar paranaense acompanhado do diretor de Relações Institucionais da entidade, Airton Pereira, a crise do setor se agravou com combinação da queda da demanda com o aumento do ICMS sobre o querosene de aviação adotado por vários estados, entre eles o Paraná. “O Brasil vai ter uma redução de 9% este ano em relação ao ano passado, que já havia experimentado uma estagnação depois de anos de crescimento”, apontou o presidente.

Ele deu como exemplo de caminhos, que estão sendo costurados com as autoridades, o acordo firmado entre as empresas aéreas e o governo do Distrito Federal, que reduziu o ICMS de 25% para 12%. “A decisão manteve a demanda aquecida, compensando a redução da alíquota”, explicou.

Canziani se comprometeu a fazer gestões junto aos governos federal e estadual para encontrar caminhos para reduzir o impacto da crise no setor. O deputado vai estar segunda-feira em Curitiba e, logo pela manhã, pretende tratar do caso diretamente no Palácio Iguaçu: “Não podemos ser prejudicados, ao suspenderem determinados voos teremos um transtorno imenso no Estado”, avalia o parlamentar, que lembrou o caso de Londrina.

Conforme divulgado semana passada, as principais companhias que operam no Aeroporto José Richa (TAM, Gol e Azul) já anunciaram suspensões de voos na cidade.

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